Jaydson abre show do CPM 22 em Novo Hamburgo, neste sábado (7)
"O CPM 22 é uma banda que eu gosto bastante, que ouvia na adolescência.

A banda Jaydson, que leva o nome de seu principal compositor, guitarrista e vocalista, é uma das atrações de abertura para o show do CPM 22, neste sábado (7), em Novo Hamburgo. O evento ocorre no NH Hall (Av. Ver. Adão Rodrigues de Oliveira, 2484 - Ideal), a partir das 20h, e reúne também Trash Generator e Rotentix. De acordo com o artista, a ocasião é especial por ele ser fã do grupo paulista autor de hits como 'Dias Atrás', 'O Mundo Dá Voltas', 'Um Minuto Para o Fim do Mundo' e 'Regina Let's Go', e por ser a primeira oportunidade de tocar ao lado de um expoente nacional do rock com alcance massivo. Ingressos aqui.
"O CPM 22 é uma banda que eu gosto bastante, que ouvia na adolescência. A primeira vez que escutei foi a fita demo deles, então é diferente do que abrir para um outro artista. É um expoente do rock nacional que vi nascer, crescer e sair do underground. Tem um gosto especial fazer nosso primeiro grande com os caras", afirma Jaydson.
O álbum de estreia de Jaydson, "Live Fast, Die Old", foi lançado em abril. As nove músicas do disco fazem uma crônica das vivências do autor e compilam suas referências musicais acumuladas desde a juventude. Para materializar as composições, Jaydson uniu-se a músicos experientes da cena gaúcha: Marcel Bittencourt (que assumiu o baixo e a produção das faixas), Renato Siqueira (bateria) e Rodrigo Ferreira (guitarra). Instrumentalmente, o quarteto passeia pelo punk rock, hardcore melódico, grunge e rock alternativo. Nirvana, NOFX e Júpiter Maçã estão entre as influências.
Liricamente, o álbum divide-se em três momentos, cada um contemplando uma trinca de músicas. A trilogia que abre o disco – 'She Never Even Tried', 'Filme do Almodóvar' e 'Afraid' – é dedicada às relações interpessoais. Já 'Live Fast, Die Old', 'I Don't Wanna Die Young' e 'Camisa Amarela' foram baseadas em uma visão crítica da sociedade. Por fim, 'Psilocybin', 'Somos só Carbono' e 'Misery' (com participação de vocalista Tom Zynski, da It's All Red) são inspiradas em questionamentos existenciais e numa possível falta de perspectiva – algo na linha "no future", dos Sex Pistols. Boas sacadas, ironia, posicionamento e niilismo permeiam o conteúdo temático.
"Live Fast, Die Old" é a trilha sonora para quem tem urgência de viver e sabe que é preciso consciência do próprio lugar no mundo para aproveitar o tempo.
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