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O punk não morreu, nem o grunge: Black Flag e L7 tocam juntas em Porto Alegre na próxima quarta-feira (25)

O punk não morreu, nem o grunge: Black Flag e L7 tocam juntas em Porto Alegre na próxima quarta-feira (25)

Influência para todo cenário rocker desde os anos 1980, do metal ao alternativo,  o Black Flag estreia em Porto Alegre na próxima quarta-feira, dia 25 de outubro, no Opinião (José do Patrocínio, 834). E a ocasião é especial, já que a banda liderada pelo guitarrista Greg Ginn (único da formação original) vai executar seu clássico segundo álbum “My War” na íntegra. Também estão previstos no repertório petardos de outros trabalhos em uma apresentação com mais de duas horas. Na mesma noite, outra influente banda também está escalada: a L7, quarteto feminino relacionado ao movimento riot girl, que deslanchou junto ao grunge dos 1990 e conquistou sucesso e respeito com faixas como ‘Pretend We’re Dead’.

Ingressos para a noite história com Black Flag e L7 na capital gaúcha estão disponíveis neste link.

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 L7 e Black Flag em Porto Alegre

 Local

Opinião (Rua José do Patrocínio, 834) 

Classificação etária

16 anos (acompanhado de responsável legal)

Quando

Quarta-feira, 25 de outubro, às 19h

Horários

19h — abertura da casa

19h30min — L7

21h30min — BLACK FLAG

Ingressos

PISTA

3º lote

Solidário — R$ 185*

Meia — R$ 180**

Inteira — R$ 360

Mezanino

2º lote (promocional)

Solidário — R$ 235*

Meia — R$ 230**

Inteira — R$ 460

3º lote

Solidário — R$ 245*

Meia — R$ 240**

Inteira — R$ 480

Pontos de venda 

Online (com taxa de conveniência)

www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão) 

PONTOS DE VENDA SEM TAXA:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia, Porto Alegre)

Horário funcionamento: das 10h às 22h.

Online (com taxa de conveniência)

www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão) 

* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados

** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.

Black Flag

O Black Flag é nome de referência para o punk e pioneiro no hardcore. Criada pelo guitarrista Greg Ginn em 1976, na Califórnia (EUA), a banda tornou-se extremamente influente dentro do rock, do metal ao indie. Após chamar a atenção no cenário underground com dois EPs — “Nervous Breakdown” (de 1979 — com Keith Morris, que depois formaria o Circle Jerks, nos vocais) e “Jealous Again” (1980) — o grupo lançou o acelerado primeiro álbum “Damaged” (1980), que tinha o hoje lendário Henry Rollins como frontman.

Com seu segundo disco “My War” (1984), o Black Flag tornou-se realmente cultuado, a ponto de ser citado como influência por grupos como Nirvana, Mudhoney, Melvins e Queens of the Stone Age. Com “My War”, gravado como trio (Ginn ficou responsável pelas cordas, Rollins pelas vozes e Bill Stevenson, do Descendents, pela bateria), o conjunto apostou em uma sonoridade mais arrastada e pesada, estabelecendo caminhos que deram origem ao sludge e ao grunge. São nove músicas, sendo seis mais “tradicionais” (tal qual “Can’t Decide” e “Beat My Head Against The Wall”) no lado A e três um tanto experimentais no B. 

O grupo colocou na rua outros álbuns importantes, como “Slip It In” (1984), “Loose Nut” (1985) e “In My Head” (1985). A maioria das artes de capa são assinadas por Raymond Pettibon, artista visual irmão de Ginn, conhecido por ter ainda criado o famoso logo das quatro barras que identifica o Black Flag.

Além de tocar Ginn também fundou o selo independente SST, em 1978, por onde lançou todas suas gravações e artistas então emergentes, como Hüsker Dü, Bad Brains, Soundgarden, Sonic Youth e Dinosaur Jr.

Atualmente, o Black Flag é composto, além de Ginn, por Harley Duggan (baixo), Charles Wiley (bateria) e o skatista profissional Mike Vallely (voz).

L7

O pensamento de que para fazer rock era preciso ter culhões ficou no passado. E as meninas do L7 são pioneiras nesse sentido, comprovando isso desde 1985, quando iniciaram as atividades na Califórnia. No Brasil, o quarteto feminino surgido com o levante grunge, que mudou o panorama da cultura pop durante os anos 1990, despontou com o terceiro álbum “Bricks Are Heavy” (1992). É desse disco a consagrada ‘Pretend We’re Dead’, bem como os singles ‘Everglade’ e ‘Monster’. Com a grande exposição mundial, as garotas estrearam ao vivo no Brasil em 1993, como atração do Hollywood Rock. Com show coeso e enérgico, roubaram a cena no evento, sendo apontadas como uma das melhores performances do festival — que tinha na escalação Nirvana e Red Hot Chili Peppers, entre outros.

Ainda na última década do século passado, a L7 lançou os discos “Hungry for Stink” (1994), “The Beauty Process: Triple Platinum” (1997) e “Slap-Happy” (1999), sem o mesmo impacto de outrora. Em 2001, a banda anunciou um hiato indefinido, retornando aos palcos em 2014. 

A última passagem do conjunto pelo Brasil foi em 2018, um ano antes de lançar “Scatter the Rats”, seu primeiro álbum em 20 anos e o mais recente até então. Em 2016, saiu o documentário “L7: Pretend We’re Dead”, dirigido por Sarah Price e mostrando a trajetória de altos e baixos da banda.

A formação atual, que vem desde o fim dos anos 1980, tem Donita Sparks (vocais e guitarra), Suzi Gardner (guitarra e vocais), Jennifer Finch (baixo) e Demetra Plakas (bateria).

Resumo

O que: L7 & Black Flag

Quando: quarta, 25 de outubro  – 19h

Onde: Opinião — José do Patrocínio, 834

Informações: www.abstratti.com e (51) 3211-2838

Homero Pivotto Jr.

Assessor de Imprensa 
Abstratti Produtora 
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