.
.

Cinco composições que fundem o Metal Extremo ao Power Metal e ao Metal Progressivo

Cinco composições que fundem o Metal Extremo ao Power Metal e ao Metal Progressivo

Dentro do universo do Heavy Metal a fusão de estilos distintos frequentemente resulta em combinações inovadoras que por muitas vezes se ramificam em novas vertentes do Metal, como por exemplo o Symphonic Black Metal, o Melodic Death Metal e o Groove Metal. Entre essas fusões, a junção do Metal Extremo com o Power e o Prog Metal destaca-se por sua capacidade de unir a brutalidade com a complexidade técnica e melódica, desafiando os limites de do gênero e agradando tanto fãs de música extrema quanto melódica.

Nesta matéria, exploramos cinco músicas que exemplificam essa união, atestando a integração harmoniosa da agressividade implacável do Metal Extremo, com a sofisticação do Prog Metal e a grandiosidade do Power Metal.

Continua após a publicidade...

Unleash the Archers – “General of the Dark Army”

Os canadenses da Unleash the Archers, que atualmente apresentam uma sonoridade cada vez mais para o Power Metal,  apresentavam em seus primeiros discos elementos bastante evidentes de Metal Extremo, não se encaixando mais claramente no Melodic Death Metal por manter as parte melódicas e agressivas de suas músicas mais separadas do que fundidas. “General of the Dark Army”, faixa do segundo álbum de estúdio da banda, “Demons of the Astrowaste”, de 2011, é um exemplo bastante evidente disso, unindo arranjos e melodias épicos e encantadores, com riffs e ritmos bastante típicos do Death Metal. Esse contraste também é evidente nos vocais, que vão dos mais agudos aos guturais, contribuindo para uma narrativa épica que ultrapassa os 7 minutos.

Wintersun – “Beyond the Dark Sun”

Faixa de abertura do icônico álbum homônimo de estreia do Wintersun, o maior clássico da banda, “Beyond the Dark Sun” é uma das músicas mais diretas e curtas da trajetória da banda, mas também uma das mais marcantes, sendo a única com menos de 5 minutos do próprio disco. Mesmo em seus menos de 3 minutos, é possível ser apresentado aos alicerces da obra do Wintersun com essa pequena jóia em sua discografia: Riffs e ritmos avassaladores, vocais que vão do rasgado ao gutural, do melódico ao sussurrado, melodias estonteantes e mudanças de ambientações constantes, enfim, muitos dos elementos que moldariam a identidade de toda a trajetória dos finlandeses se faziam presentes nessa composição.

Demons & Wizards – “Diabolic”

Apesar de todas as polêmicas recentes envolvendo o nome de um dos fundadores do Demons & Wizards, o legado da banda para a música pesada é inegável. Em sua breve mas imponente discografia, a sonoridade do Power Metal é predominante, tal qual as bandas principais de Hansi Kürsch (Blind Guardian) e Jon Schaffer (Iced Earth), mas em “Diabolic”, faixa de abertura do terceiro e mais recente álbum da banda, “III”, observamos elementos que flertam com a música extrema, trazendo ainda mais tempestuosidade para a sonoridade já poderosa da banda

Armiferum – “Heavy Heart”

Uma das bandas mais complexas, elaboradas e sofisticadas da cena do Heavy Metal brasileiro, a Armiferum surpreende pela forma como une composições extremamente técnicas com uma sensibilidade artística encantadora e sublime. Os músicos exploram com naturalidade elementos do Prog, Power e Metal Extremo, integrando esses estilos de maneira fluida e harmoniosa, como se esses componentes tivessem sido criados originalmente para trabalharem juntos. “Heavy Heart”, faixa do álbum de estreia da Armiferum, “Reach For The Light”, é um excelente cartão de visitas para a obra do sexteto.

James Labrie – “One More Time”

Em seu segundo álbum solo, “Static Impulse”, o renomado vocalista do Dream Theater, James Labrie, ousou navegar por mares antes por ele inexplorados, apresentando uma sonoridade que beira o Melodic Death Metal, mas que também carrega elementos que isoladamente se comunicam com o Power Metal e o Metal Progressivo, mais próximos da sonoridade original de sua banda principal. Os vocais de Labrie unem-se aos guturais do baterista Peter Wildoer (Darkane) e criam uma atmosfera impactante e incisiva. Tudo isso pode ser observado logo na faixa de abertura do disco, “One More Time”.

asbrazil

Deixe um comentário

SiteLock