Banda paulista Gritando HC retorna a Porto Alegre em 14 de setembro para comemorar 31 anos

O novo disco do Gritando HC reafirma a essência do conjunto

14 Set - 2025 · 18:00 > 14 Set - 2025 · 23:00
Porto Alegre
Banda paulista Gritando HC retorna a Porto Alegre em 14 de setembro para comemorar 31 anos
Banda paulista Gritando HC retorna a Porto Alegre em 14 de setembro para comemorar 31 anos (Foto: Reprodução)

Porto Alegre recebe novamente uma das bandas mais expressivas do hardcore nacional, o Gritando HC. O grupo paulista desembarca na capital gaúcha para celebrar os 31 anos de estrada e divulgar o novo álbum, "Libertariamente" (2025). O evento, organizado pela Ritalina Produtora, rola dia 14 de setembro, no Caos Bar ( João Alfredo, 701 – Cidade Baixa), a partir das 18h. Além da atração principal, tocam a 3D (pioneira do punk feito por mulheres no RS), a Atrack (veteranos da cena hc gaúcha) e Jaydson (nome emergente do circuito alternativo). Antecipados custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos aqui.

O novo disco do Gritando HC reafirma a essência do conjunto, apresentando letras contundentes sobre liberdade, crítica social e transformação pessoal — temas centrais na trajetória do grupo que tem à frente a vocalista Lê. Neste quinto álbum de estúdio, a banda apresenta uma sonoridade ainda mais intensa e coesa. A turnê para divulgar o trabalho está passando por diversas cidades do Brasil, consolidando o momento forte e ativo do Gritando HC em 2025.

Participe! Um show de punk rock/hardcore é mais que música, é atitude e uma forma de reafirmar o estilo como movimento, resistência e expressão.

Sobre as bandas:

Gritando HxCx

Banda que carrega a experiência de mais de três décadas de batalhas no hardcore nacional. Para celebrar seus 31 anos, em 2025, o Gritando HC lançou o quinto álbum de estúdio, "Libertariamente". O disco marca uma nova fase, intensa, coesa e cheia de propósito. O registro é composto por faixas afiadas, com letras que reafirmam os ideais de liberdade, crítica social e transformação pessoal — marcas registradas da trajetória da banda.

O álbum foi gravado no RedStar Studio, com produção de Henrique Khouri, e recebeu mixagem e masterização de Fernando Sanches no clássico Estúdio El Rocha, conhecido por sua conexão com a cena independente brasileira.

Ao longo de sua trajetória, o Gritando HC enfrentou mudanças de formação, crises do mercado musical e transformações sociais — mas sempre manteve viva a essência do hardcore brasileiro.

O nome Gritando HC é tão importante que ganhou um documentário. Chamado " Gritando! - Punk Rock, Skate e Underground". O filme resgata o período do punk rock nacional na década de 1990, a partir da história do conjunto autor de músicas como 'Ande de Skate e Destrua' e 'Tem que Por Fogo em Brasília'.

3D

Power trio de punk rock, formado em 1985 por três mulheres que ficaram encarregadas de cuidar do estúdio d'Os Replicantes durante viagem do grupo gaúcho a São Paulo para gravar seu primeiro LP, "O Futuro É Vórtex". São elas: Neca Heinz, Polaca Rocha e Vera Costa. As gurias resolveram tocar um pouquinho, só de brincadeira, mas duas horas depois, suadas e felizes, saíram convencidas de que eram uma banda.

A 3D caiu no gosto do público do Bom Fim e, no ano seguinte, a pedido dos fãs, gravou duas cassetes com o selo Vórtex, também d'Os Replicantes. As fitas ficaram entre as mais vendidas do selo, ao lado de artistas então emergentes, como Os Cascavelletes, Julio Reny e Graforréia Xilarmônica.

Quase trinta anos depois, os fãs se articularam e pediram que os selos Nada Nada Discos (SP) e Punch Drunk Discos (RS) reeditassem os fonogramas originais. Só que, agora, os sons foram masterizados em Londres, com mais qualidade sonora. A Polaca remontou a banda com nova formação e colocaram no mundo o vinil sete polegadas no SESC Pompeia lotado (SP) e no Bar Opinião (POA).

Poucos dias após o lançamento, o compacto e o box de luxo para colecionadores já estavam esgotados, no catálogo do selo Nada Nada Discos.

Hoje a 3D é formada pela Julia Barth (baixo), Mari Pahim (bateria), Letícia Rodrigues (guitarra) e Polaca Rocha (vocais).

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Jaydson

 Músico Porto Alegrense que começou a tocar na adolescência, mas acabou afastando-se da música. Desde 2022, voltou a investir em composições próprias como guitarrista e vocalista.

"Live Fast, Die Old", seu álbum de estreia, está disponível em todas as plataformas de streaming. O registro é composto por nove músicas que compilam as referências musicais do autor acumuladas desde a adolescência – passando pelo punk rock, hardcore melódico, grunge e rock alternativo. As letras, cantadas em português e inglês, fazem uma crônica das vivências do músico, indo de questionamentos pessoais à contestação.

Para materializar suas composições, Jaydson reuniu músicos experientes da cena gaúcha: Marcel Bittencourt (que assumiu o baixo e a produção das faixas), Renato Siqueira (bateria) e Rodrigo Ferreira (guitarra). Nirvana, NOFX e Júpiter Maçã estão entre as influências encontradas no trabalho do grupo.

Liricamente, o disco divide-se em três momentos, cada um contemplando uma trinca de músicas. A trilogia que abre o disco – 'She Never Even Tried', 'Filme do Almodóvar' e 'Afraid' – é dedicada às relações interpessoais. Já 'Live Fast, Die Old', 'I Don't Wanna Die Young' e 'Camisa Amarela' foram baseadas em uma visão crítica da sociedade. Por fim, 'Psilocybin', 'Somos só Carbono' e 'Misery' (com participação do vocalista Tom Zynski, da It's All Red) são inspiradas em questionamentos existenciais e numa possível falta de perspectiva – algo na linha "no future", dos Sex Pistols.

Boas sacadas, ironia, posicionamento político e niilismo permeiam o conteúdo temático. "Live Fast, Die Old" é a trilha sonora para quem tem urgência de viver e sabe que é preciso consciência do próprio lugar no mundo para aproveitar o tempo.

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Atrack

Com 28 anos de 'pé na tábua', a banda marcou presença no circuito underground sul-americano passando por estados do sul e sudeste brasileiro, assim como por algumas cidades da Argentina em duas tours pelo país hermano.

Desde então, a Atrack vem se apresentando e produzindo shows com bandas nacionais e internacionais, tais como: NOFX (EUA), Satanic Surfers (Suécia), No Fun At All (Suécia), Rufio (EUA), Dead Fish (BR), Garage Fuzz (BR), Dance of Days (BR), Nitrominds (BR), Garotos Podres (BR), Cólera (BR), NX Zero (BR), Street Bulldogs (BR), Sugar Kane (BR) entre outras.

Ao longo desses anos – em meio a uma realidade corrida, de palco em palco, de cidade em cidade – foram gravados um EP, seis álbuns e seis videoclipes. Trilhando o caminho do punk rock e hardcore, a banda insiste que as diversas formas de fazer arte podem transformar o ser humano e sua forma de (re)pensar atitudes e conceitos.

Formada em Porto Alegre – RS/Brasil, no inverno de 1997, a Atrack é influenciada por bandas do underground contemporâneo, entre outros grandes nomes do rock que já tinham fama reconhecida nos 70's, 80's e 90's.

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O QUE: Show Gritando H.C. - Turnê Libertariamente

QUANDO: Dia 14 de setembro, domingo, à partir das 18h

ONDE: Caos Bar - R. João Alfredo, 701. Cidade Baixa - Porto Alegre/RS

QUANTO: Ingressos a partir de: R$60 pelo Sympla + 1kg de alimento

Pelo SYMPLA

Produção: Ritalina Produtora | Jaydson Gomes


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