Série 'Algoritmos do Rock' traz os destaques do estilo nos anos 1990 em novo episódio com Felipe Machado
Felipe Machado, guitarrista da banda VIPER, fala sobre grandes sucessos do rock brasileiro nos 1990

No próximo dia 14 de setembro estreia o quinto e último episódio da série documental Algoritmos do Rock, uma produção da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo (Sceic), realizada em parceria com as organizações sociais Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA) e Catavento, responsável pelo programa Fábricas de Cultura.
A série apresenta um retrato do rock com recorte paulista, desde os anos 1950. Com foco na década de 1990, o episódio tem como entrevistado o guitarrista Felipe Machado, da banda paulistana de heavy metal VIPER. Fundada nos anos 1980 pelo músico, o grupo, que ainda está na ativa, teve grande sucesso nos anos 1990, com turnês internacionais e shows importantes - entre eles a participação na primeira edição do festival Monsters of Rock, em São Paulo, em 1994. Algoritmos do Rock ficará disponível nos canais de YouTube da plataforma CultSP Play (@cultspplay) e das Fábricas de Cultura (@tvfabricas) ou através deste link.
Em depoimento sobre a trajetória da banda, Machado conta que o VIPER surgiu em meio a uma fase efervescente do rock mundial, quando explodiram bandas pesadas como Metallica, Guns 'N Roses e Nirvana. "Temos que lembrar que a década de 90 foi o período em que a MTV Brasil ganhou força e popularidade muito grande, um canal importante para apresentar os artistas de fora ao público brasileiro. A emissora foi essencial para a popularização do rock brasileiro dos anos 90", comenta Machado no documentário. Ele também ressaltou a importância da primeira edição do Monsters of Rock, realizada no estádio do Pacaembu, em 1994.
Com episódios de aproximadamente 30 minutos, Algoritmos do Rock percorre as diferentes fases do gênero no Brasil, a partir da trajetória de artistas que marcaram época. Como parte central de cada episódio, os entrevistados indicam dez músicas essenciais da década retratada, resgatando histórias e influências que moldaram o rock brasileiro.
As melhores de Felipe Machado nos anos 90 são as seguintes: "Proibida pra mim", de Charlie Brown Jr.; "Territory" do Sepultura; "Pelados em Santos", do Mamonas Assassinas; "Domingo", dos Titãs; "Tropa de Elite", do Tihuana; "Obrigado, não", da Rita Lee; "Emotional Catastrophe", do Dr. Sin; "Tarde Vazia", do Ira; "O mundo dá voltas", do CPM22; "Rebel Maniac", de sua banda, VIPER.
A data de lançamento do episódio é uma homenagem ao cantor Andre Matos, que integrou a formação inicial da banda, e faria 54 anos justamente no dia 14 de setembro. Após sair do VIPER, o vocalista integrouas bandas Angra e Shaman, além de ter lançado álbuns em uma carreira solo. Ele faleceu em 2019, aos 47 anos.
O rock brasileiro ao longo das décadas
No primeiro episódio da série Algoritmos do Rock, lançado em 25 de janeiro, o entrevistado foi Tony Campello, que falou sobre sua carreira, iniciada no final dos anos 50. Tony trouxe também um panorama do cenário musical da época. Link do episódio:
O segundo episódio foi uma entrevista com Lílian, gravada no dia 6 de novembro de 2024 - último registro em vida da artista, falecida em fevereiro último. Nele, a cantora trouxe referências da Jovem Guarda e o rock dos anos 60 ouvido no Brasil. Aqui pode ser visto o video:
Com foco na década de 1970, o terceiro episódio teve como entrevistado o lendário guitarrista Luiz Carlini, ícone do rock brasileiro e figura central da banda Rita Lee & Tutti Frutti.. Aqui pode ser visto o vídeoEMPRESÁRIOS, CNI E FIERGS DEBATEM HOJE ENERGIA E COMPETITIVIDADE com Carlini
O cantor Clemente, vocalista da banda Inocentes, foi o entrevistado do quarto episódio, abordando o movimento punk tal como se consolidou no Brasil nos anos 80.
"A riqueza cultural de São Paulo também é muito bem representada no rock, desde a chegada do gênero musical ao Brasil. Diversos nomes de grande projeção, nos mais variados estilos dentro do gênero, surgiram no estado, onde o rock continua muito vivo e vibrante. Não apenas o estilo, como os artistas por trás dele, merecem registros como o dessa série, para que essa história e essa manifestação cultural possam chegar a mais pessoas", declara Gláucio Franca, diretor geral da Associação Paulista dos Amigos da Arte.
Sobre a série
Se antes eram os vendedores das lojas de vinil, os locutores de rádio e os VJs da MTV os grandes responsáveis pela curadoria e disseminação da cultura do rock, hoje essa função vem sendo exercida, em grande parte, pelos aplicativos de streaming musical. São seus algoritmos, sem nome nem sobrenome, que nos sugerem músicas, a partir de palavras digitadas em seus mecanismos de busca. "Nosso projeto vem resgatar esse espaço do rock, que ficou um pouco perdido no tempo e nas memórias, com boas indicações feitas por personalidades que fizeram história no segmento", observa Renato Barreiros, superintendente de Promoção e Articulação das Fábricas de Cultura geridas pela OS Catavento.
Além de disponíveis ao público pelo YouTube, os episódios são exibidos como palestras para os jovens frequentadores das Fábricas de Cultura.
Sobre a APAA
A Associação Paulista dos Amigos da Arte é uma organização social de cultura que trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da APAA, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 20 anos de atuação, a organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.
Sobre as Fábricas de Cultura
Desenvolvido desde 2007 pelo Governo do Estado, com recursos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Secretaria de Estado da Cultura, atual Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, o Programa Fábricas de Cultura foi criado para estimular o desenvolvimento integral de cidadãos por meio da valorização e ampliação de universos culturais e da convivência e experimentação artística, bem como incentivar e potencializar a articulação de redes culturais. As Fábricas de Cultura oferecem à população uma diversa e intensa programação cultural, com cursos de dança, teatro, música, circo, artes visuais, multimeios e xadrez, além de sessões de cinema, shows musicais, bibliotecas com cerca de cinco mil títulos cada e estúdios de áudio e vídeo. Desde 2020, as Fábricas passaram a agregar também as artes digitais, com abordagem nas linguagens de tecnologia e inovação, no intuito de preparar os jovens para as novas profissões e oportunidades do futuro. O Programa é voltado a todas as idades. Sete das 15 unidades das Fábricas em São Paulo são geridas pela Organização Social Catavento: as da zona Leste de São Paulo e das cidades de São Bernardo do Campo e Santos que realizaram, em 2024, aproximadamente 800 mil atendimentos. Os aprendizes destas Fábricas somam 20 mil jovens e crianças.
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