Pablo Vermell une nostalgia e Gen Z em álbum de estreia

Unindo o soft rock setentista ao indie pop atual

Pablo Vermell une nostalgia e Gen Z em álbum de estreia
Pablo Vermell une nostalgia e Gen Z em álbum de estreia (Foto: Reprodução)

Entre a nostalgia e a sensibilidade elétrica da Geração Z, o cantor santista Pablo Vermell apresenta seu primeiro álbum, Futuro Presente. A obra tece uma ponte entre o soft rock dos anos 70, o pop dos 80, o britpop dos 90 e a música alternativa contemporânea para imprimir uma reflexão sobre amor, distanciamento afetivo e autoimagem em um mundo hiperconectado.

A faixa-título é o coração do disco. Futuro Presente é uma canção sobre estar — com o outro, consigo e com o tempo. Com participação da cantora amazonense Corama e violões de Lucas Gonçalves (Maglore), Vermell mescla camadas etéreas e orgânicas e versa sobre o encontro entre o palpável e o intangível, entre o que se vê e o que se sente.

Ouça o álbum Futuro Presente no Spotify

O álbum é composto por oito faixas autorais, incluindo Adeus É Para Os Fracos, uma colaboração com a banda estadunidense Valiant Blues, destaque da cena neo-psicodélica de El Paso (Texas). A canção materializa não só um diálogo estético entre hemisférios, mas também o lugar de Pablo Vermell como um artista de espírito global — marca já presente em colaborações com Adrie (Espanha), MOGUE (Argentina) e a2ele (França).


Pablo construiu o disco Futuro Presente entre os ecos e o frescor. Wings, Eagles, Clairo, Terno Rei e Roberto Carlos foram algumas das principais referências durante as sessões de gravação. O álbum foi produzido por Daniel Cataldi e contou com a participação dos músicos Kazuaky Nakama (guitarra), Guilherme Pacito (baixo) e Alexandre Fritzen (teclados).

Pablo Vermell define Futuro Presente como a expressão da nostalgia que acompanha os vinte e poucos anos na década de 2020. “O álbum fala dessa sensação de estar entre lembranças e expectativas, uma nostalgia do presente, onde o agora parece já ter passado, mas o futuro ainda não chegou. Essa dualidade — entre o que foi e o que será — é uma marca da nossa geração”.

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