Dez bandas brasileiras que têm o potencial de suceder e perpetuar o legado do Angra
Angra após a atual turnê, muito se especula acerca do destino das vertentes mais melódicas do Metal no Brasil
Com o anúncio da pausa nas atividades do Angra após a atual turnê, muito se especula acerca do destino das vertentes mais melódicas do Metal no Brasil, uma vez que o lado mais "Extremo da Força" está cada vez mais bem representado com a iminência do encerramento das atividades do Sepultura.
Enquanto no Metal Extremo, bandas como Krisiun, Crypta, Nervosa e Torture Squad seguem em plena ascensão, no Power Metal diversas outras bandas surgem e se desenvolvem com absoluta qualidade para representar o vazio que representa o hiato da principal banda brasileira em atividade no gênero.
A seguir, apresentamos algumas das bandas brasileiras com grande potencial para dar continuidade ao legado do Angra e manter a tradição do Prog/Power Metal brasileiro, consolidando o país como um dos maiores berços do gênero no mundo.
Noturnall
Nascido de dentro do"Angraverso", o Noturnall tomou seu próprio caminho, distanciando-se do tradicional Prog/Power praticado por suas influências, e ganhou o mundo através de seu próprio nome e dos esforços incansáveis de seu líder e fundador, Thiago Bianchi, em levar a banda à novos patamares.
NorthTale
Apesar da sua atual internacionalização e também do hiato que vive após sua mais recente turnê na Europa, a NorthTale tem todos os elementos que um fã de Angra aprecia na música, mas também apresenta uma visão de negócios bastante apurada, que os permite chegar em lugares onde a maioria das bandas independentes não consegue.
Hibria Embora tenha enfrentado várias mudanças em sua formação, o Hibria conseguiu lançar álbuns relevantes em todas as fases de sua carreira, sempre renovando sua sonoridade, mas mantendo uma identidade forte e consistente. Vocifer Talvez o único fator que não tenha contribuído para a Vocifer ser o grande nome das vertentes mais melódicas do Metal brasileiro na atualidade é o fato de estar tão deslocada do centro do país. Vinda do Tocantins, a Vocifer é provavelmente a banda com a sonoridade mais madura para absorver as necessidades e expectativas dos fãs do Angra para os anos vindouros. Auro Control A Auro Control lançou seu álbum de estreia em 2024 e começou com o pé direito, apontando para um futuro absolutamente promissor, tendo alcançado de imediato contrato com gravadoras do Brasil, Europa e Japão, além de uma turnê com Edu Falaschi que inicia a partir de maio de 2025. Em "The Harp" seu disco de estreia, a banda ainda contou com as participações de Felipe Andreoli e Aquiles Priester. Ready To Be Hated Contando com o mestre do baixo, Luis Mariutti, o Ready to be Hated surgiu no final de 2024 criando um grande alvoroço, afinal, a banda ainda mantém os elementos que fizeram do Angra o que ele é hoje, uma vez que Luis é um dos responsáveis por essa identidade, mas apontando para uma sonoridade mais contemporânea, que foge aos padrões do gênero, criando algo relativamente novo, ainda que inserido dentro de seu universo de origem. Gloria Perpetua Com muito trabalho e uma percepção diferenciada do mercado, algo que muitas vezes falta às bandas independentes, a Gloria Perpetua vem conquistando através de sua sonoridade e visão estratégica, um caminho muito promissor, indicando muitas glórias em sua trajetória (Com o perdão do trocadilho). Um primeiro sintoma desse sucesso é a participação da banda na primeira edição do Bangers Open Air. Trend Kill Ghosts Mesmo que sua sonoridade converse com um lado mais pesado do Power Metal, as conquistas da Trend Kill Ghosts apontam para um futuro grandioso, ou melhor, um futuro que já está se realizando no presente, dado o impressionante currículo da banda, que já se apresentou ao lado de alguns dos maiores nomes do Metal Mundial, como Blind Guardian, Symphony X, U.D.O, Ensiferum, Sonata Arctica, Hammerfall e Tim "Ripper" Owens, W.A.S.P., Accept, Viper, Elvenking e o próprio Angra. Maestrick Amparados por uma visão de business apurada, o Maestrick já é uma realidade no Metal Nacional, mas isso não bastaria se a música da banda não correspondesse às expectativas, e isso eles fazem com sobras através de composições surpreendentes e grandiosas, que os levaram recentemente a assinar com a gravadora europeia, Frontiers Music. Tchandala Por último, mas não menos importante, a veterana banda sergipana, Tchandala, fundada em 1996, apresenta uma sonoridade mais voltada para o Heavy Metal, mas a inserção de elementos da música brasileira - especialmente da música tradicional nordestina - em sua obra, os aproxima das intenções sempre presentes na obra do Angra em levar a nossa cultura para fora do país, e assim eles o fazem com maestria, o que se confirma especialmente em seu lançamento mais recente: Um EP com releituras acústicas e arranjos abrasileirados de composições de diversas fases da carreira da banda.
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