6 músicas para conhecer o Braia, projeto de Bruno Maia, do Tuatha de Danann

A complexidade e a riqueza musical do Tuatha de Danann, uma das maiores bandas de Folk Metal do mundo, deve-se muito à criatividade e ao talento do músico, compositor, multi-instrumentista e um dos fundadores da banda, Bruno Maia.

Sua capacidade técnica e artística são impressionantes, e não bastasse tudo que fez a frente do Tuatha, Bruno ainda externaliza sua criatividade sob diferentes roupagens, resultando em bandas paralelas a sua banda principal e até mesmo um projeto solo que ele mantém desde meados de 2007, resultando em dois excelentes álbuns que misturam a música brasileira e a música celta com a naturalidade de que elas tivessem sido criadas uma para a outra.

Dos dois álbuns de estúdio lançados pelo Braia, “Braia… E o Mundo de Lá” (2007) e “Braia… E o Mundo de Cá” (2021), – além de um show ao vivo lançado em DVD – listamos seis canções para te introduzir nesse universo fantástico criado por Bruno. Confira:

“Sláinte a la Brasilis”

Apesar de funcionar apenas como uma introdução ao primeiro álbum do Braia, “Sláinte a la Brasilis” concentra em pouco mais de 3 minutos toda a genialidade e a musicalidade da música de Bruno Maia, nos levando do sorriso às lágrimas com a profundidade da poesia musical que fala muito sem dizer uma única palavra. Toda a instrumentalidade da música celta misturada com a música brasileira começa a tomar forma nesta canção, que serve como um excelente cartão de visitas a esses dois belos álbuns.

“Tempos Idos”

“Tempos Idos” é a primeira faixa cantada do álbum de estreia do Braia, com uma melodia absolutamente marcante e comovente da flauta de Bruno, uma letra encantadora e uma interpretação inesquecível que mescla vocais femininos ao vocal de Bruno Maia. Suas melodias são absolutamente desconcertantes e nunca mais saem da memória do ouvinte tocado por elas.

“Lua”
As melodias emocionantes de “Lua” nos convidam a dançar a luz do luar, de olhos fechados e pés descalços, completamente absortos pela beleza e a infinitude transcendental da musicalidade de Bruno. Sem maior conhecimento, não é possível nem identificar quais são todos os instrumentos que estão sendo executados, mas é possível sentir o que eles fazem em nossa alma.

“A Pinga do Duende Maluco”
“A Pinga do Duende Maluco” é divertidíssima, empolgante, complexa e grandiosa, encerrando o primeiro álbum do Braia como um épico de quase 8 minutos, que nos faz viajar através da musicalidade do Brasil. “A Pinga do Duende Maluco” é provavelmente a música mais popular do projeto, mesmo sendo a mais longa.

“Rio das Mortes”
Em “Braia… E o Mundo de Cá”, o que podemos ouvir é um Bruno Maia que se comunica unicamente através de sua música. Nenhuma das canções possui letra e isso não é impedimento para mergulharmos no universo de cada uma delas. “Rio das Mortes” conta histórias que nos fazem viajar sem dizer uma única palavra e a criatividade artística de Bruno e sua banda beira o nível do absurdo.

“Um Besouro na Esquina”
Mostrando um lado mais técnico e progressivo, “Um Besouro na Esquina” mostra uma faceta mais profunda, mas não menos encantadora do Braia, com influências do Rock Progressivo, que nos levam por uma viagem musical fantástica e virtuosa.

Obviamente, essas seis músicas são apenas representantes da obra do Braia e não são nem necessariamente as melhores, afinal, separar apenas seis canções dessa obra grandiosa é um grande desafio. Este é apenas um convite a mergulhar nestes dois discos maravilhosos, que merecem ambos uma audição na íntegra. Uma não, várias!

Você pode adquirir os álbuns do Braia e apoiar o projeto acessando o site www.braia.net.br. Mais informações através do Instagram @brunotuatha ou pela assessoria do músico, @hellyeah_music

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