As vivências e a estrada, depois de certo tempo, proporcionam sabedoria para que bandas sigam adiante. As Velhas Virgens, com suas mais de três décadas, dosam essa experiência com a teimosia inconsequente de seguirem como artistas independentes. Feito que, ao contrário das previsões de mercado, rendeu sucesso e oportunidade para rodar o Brasil até os dias de hoje. Porto Alegre recebe, mais uma vez, a irreverência das Velhas dia 12 de maio, às 22h, no Alcabar (Travessa São José, 515 — Navegantes).
O show atual tem foco no álbum mais recente, “O Bar Me Chama” (2020), e ainda em músicas que andavam fora do setlist e lados Bs. Além disso, o repertório conta com releituras de canções brasileiras do começo dos anos 70 (Sá, Rodrix e Guarabira, Caetano Veloso e Secos & Molhados) com a pegada roqueira característica das Velhas.
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O quarteto gaúcho Madame Chaos é a atração convidada para fazer as honras da casa. A banda vai aquecer o público mostrando seu autodenominado “metalhard” (mistura da essência do heavy metal com a mentalidade de criação das bandas de hardrock).
O poder do rock vive neles! Unidos pelo lifestyle rock ‘n’ roll e muita atitude, quatro amigos se associaram para criar uma das mais promissoras bandas da atualidade. Formada por Guilherme França (vocalista e guitarra base), Nathan Freitas (baterista), Fábio Michel (guitarrista solo) e Ariel Gaspar (baixista), a Madame Chaos é a consagração da melhor composição de subgêneros do rock.
Identitariamente compostos pelo visual e som hard rock, as inspirações do grupo vão além da composição de canções com uma pegada forte no country e no blues, misturando um som versátil que utiliza bases que viajam desde o heavy metal, passando pelo grunge e chegando até mesmo no jazz.
As canções da banda são pesadas e agressivas, ao mesmo tempo em que extremamente melódicas, exalando os sentimentos humanos diários, ensinando lições e passando valores como aprender a lidar com situações que vivemos em nosso âmago.
A Madame Chaos já participou de festivais e diversos shows nos quais apresentou as quatro faixas do seu EP “Ready to Fire”, bem como os singles ‘Sweet Paranoid’, ‘Wasted Bones’ e ‘Overdose’ — que tem o poder de levar qualquer um que os escuta instantaneamente para a era de ouro do hard rock dos anos 1980 e 1990. Conforme já dito em uma entrevista ao “José Florêncio Podcast”, a banda se identifica como “metalhard”, que é a mistura da essência do heavy metal com a mentalidade de criação das bandas de hard rock.
A Madame tem previsto para 2023 um novo EP com mais quatro músicas que trazem a proposta de explicar melhor o porquê de a banda se identificar como “metalhard”. As faixas estão sendo mixadas e masterizadas pela AudioFARM Recording Studios.