Bersote abraça a autodescoberta no novo single “Na Curva a Me Esperar”
O cantor e compositor Bersote dá sequência à sua carreira fonográfica com o single “Na Curva a Me Esperar”, o primeiro após “Calor”, seu EP de estreia. Nesta canção, Bersote é existencial e questionador. A sonoridade, por sua vez, é definida por ele como “bossa-nova-bolero moderna com pegada pop”. O lançamento revela as aspirações do artista quanto aos seus pensamentos e sua musicalidade.
Ouça o single e assista o clipe “Na Curva a Me Esperar”
Produzida por João Mansur, parte do duo ‘akhi huna e colaborador de Totô de Babalong, “Na Curva a Me Esperar” está disponível nos streamings a partir de 18 de setembro. As fotos do projeto são de Elisa Maciel, que já fotografou artistas como Bala Desejo, Mãeana e Bruno Berle.
“Esta é uma música sobre auto descoberta, sobre alguém que está abraçando a complexidade de se conhecer e talvez se amar. Os versos carregam um desejo de futuro, uma curiosidade por esse ‘eu’ misterioso. É sobre alguém que está à espreita, esperando por esse novo eu. É por isso que o refrão tem uma mensagem para si mesmo, ‘Cuidado ao virar a Augusta, eu vou estar na curva a me esperar’;. Até mesmo o fato de a faixa soar super carioca, mas mencionar uma rua de São Paulo, reforça essa dicotomia.”, contou ele.
Embora tenha uma mensagem complexa, a canção surgiu de forma espontânea, a partir da própria curiosidade do artista pelo futuro e seu acaso. “Foi um processo muito rápido. Criei a melodia e me vi cantando pelos cantos, que é como geralmente sei que uma canção pode ficar boa. A partir daí, comecei a compor os versos e depois mostrei para o Bruno, um dos compositores da faixa, que me ajudou a mudar vários versos e fez uma mudança estrutural no refrão que deixou tudo mais interessante.”
Bersote confessa que a musicalidade do single é, em certa medida, um tanto indefinida. “Eu nunca sei se essa faixa é uma bossa nova ou um bolero. Acho que tem um pouco dos dois, mas algo novo também. O violão é obviamente presente, mas tem também um beat bem compassado. A faixa é bem longa e vai ganhando força aos poucos, com um refrão bem mais alto e agudo que os versos, que por sua vez são bem graves e arrastados como na bossa nova. Essa diferença traz essa sensação de ambiguidade.”
Quanto às influências, Bersote conta que “o canto soproso e arrastado da bossa nova é certamente uma influência, ao mesmo tempo em que o balanço do bolero é bem presente também. Eu estava ouvindo muito Luiz Melodia e João Donato na época, um pouco de Rodrigo Amarante também. Jorge Ben Jor, nem preciso falar, acho que ele está em tudo que eu faço, e ainda mais nessa faixa.”, diz ele.
SOBRE BERSOTE
Nascido em Macaé (Rio de Janeiro) e vivendo na capital carioca desde os 18 anos, Bersote é cantor e compositor, além de jornalista, ator em formação e ilustrador/pintor. Hoje com 29 anos, Bersote estreou sua carreira solo oficialmente neste 2023 com o EP “Calor”, embora sua vida musical tenha iniciado no início da adolescência.
Suas principais influências são Jorge Ben Jor, Ella Fitzgerald, Caetano Veloso e Billie Holiday, mas outros artistas como os de R&B, rap, MPB, bossa nova, jazz, entre outros, também são referências em suas canções.
“Todas as minhas canções estão dentro do guarda-chuva da MPB, mas com uma identidade pop, mesmo quando vou para o jazz ou para a bossa nova. Eu gosto dos refrões chiclete, gostosos de cantar. Isso é algo que flui muito naturalmente porque sempre ouvi muita música popular.”, contou Bersote. Já em suas letras, Bersote explora a autodescoberta, o dia a dia, e o amor, ainda que este com um cunho filosófico e questionador.”
FICHA TÉCNICA
Canção:
Composição: Bersote e Bruno Soares dos Santos
Arranjos e Produção Musical: João Mansur
Mix e Master: João Mansur
Fotografia: Elisa Maciel
Arte da capa: Bruno Soares dos Santos
Clipe:
Direção, Fotografia e Cenografia: Bruno Soares dos Santos
Roteiro e Argumento: Bersote e Bruno Soares dos Santos
Edição: Bruno Soares dos Santos
Coreografia: Nina Sofia Salomon
Figurino: Bersote
Produção Executiva: Bersote
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