Banda finlandesa Apocalyptica apresenta seu metal sinfônico em Porto Alegre nesta terça-feira (16)

Aclamada como referência do metal sinfônico mundial, o Apocalyptica retorna a Porto Alegre nesta terça-feira (16). O grupo finlandes conhecido pelo uso de violoncelos se apresenta no Teatro do Bourbon Country (Shopping Bourbon – Tulio de Rose, 80), em evento que começa às 19h30min. O show faz parte da turnê de divulgação do mais recente álbum “Cell-O”, lançado em 2020, e deve contar também com temas de todas as fases da carreira de 30 anos. 

Ingressos aqui: https://uhuu.com/evento/rs/porto-alegre/apocalyptica-12193

Em entrevista exclusiva para a Abstratti Produtora quando da estreia da banda no sul do Brasil, em 2017, Paavo Lötjönen (um dos integrantes originais) explicou como percebe a fusão de estilos musicais feita pelo Apocalyptica:

“Eu diria que não tem muito a ver com a parte musical. É mais uma questão de comportamento. Música clássica, algumas vezes, é pensada para ser bombástica e intensa. O metal é parecido: um pouco bombástico, massivo e forte. Mas não é tão simples”. 

Conhecidos por fazerem som instrumental, o conjunto europeu ganha a participação de um vocal de apoio desta vez. Quem assume o microfone é o cantor mexicano Erik Canales (que já foi agraciado com prêmios da MTV Latina e recebeu indicação ao Grammy Latino de melhor canção rock com ‘16’, faixa que escreveu para banda Allison, da qual faz parte).

 A abertura do evento este ano é do trio porto-alegrense Atomic Elephant, que faz um som instrumental com peso, groove e técnica. 

APOCALYPTICA EM PORTO ALEGRE

Local

Teatro do Bourbon Country (Shopping Bourbon – Tulio de Rose, 80) 

Classificação etária

16 anos (acompanhado de responsável legal)

Quando

Terça-feira, 16 de janeiro 

Horários

19h30min — portas

20h — Atomic Elephant

21h — APOCALYPTICA

Ingressos

PLATEIA BAIXA

Solidário — R$ 265*

Meia — R$ 260**

Inteira — R$ 520

PLATEIA ALTA

Solidário — R$ 225*

Meia — R$ 220**

Inteira —R$ 440

CAMAROTE

Solidário — R$ 325*

Meia — R$ 320**

Inteira —R$ 640

MEZANINO E GALERIA MEZANINO

Solidário — R$ 185*

Meia — R$ 180**

Inteira — R$ 360

Pontos de venda 

Online (com taxa de conveniência)

www.uhuu.com.br (em até 12x no cartão) 

PONTO DE VENDA SEM TAXA:

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country 

2º andar do Shopping Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, nº. 80)

Horário de funcionamento: segunda a sábado das 13h às 21h e, aos domingos e feriados, das 14h às 20h

Formas de Pagamento:

Internet : Pix e Cartões Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.

Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket, American e Banricompras.

Parcelamento no cartão de crédito: até 4x sem juros, de 5x até 12x com juros

* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados

** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.

Mais informações neste link.

 Apocalyptica

O Apocalyptica provou que som pesado e música clássica podem se unir de maneira primorosa. A banda finlandesa de metal sinfônico foi formada em Helsinque, em 1993, e tem em sua formação violoncelos e percussão. No início, o projeto era um tributo ao Metallica, mas adotou um estilo de metal neoclássico sem o uso de guitarras e baixos convencionais. Com nove álbuns de estúdio, o conjunto vendeu mais de quatro milhões de álbuns. Atualmente, a formação é Eicca Toppinen, Perttu Kivilaakso e Paavo Lötjönen (todos violoncelos) e Mikko Sirén (bateria)

O trabalho mais recente é “Cell-0” (2020) que, conforme Eicca Toppinen (violoncelista e membro fundador) “representa o núcleo de tudo”. Como bons exploradores, sempre em busca de novas formas para se expressar, o Apocalyptica viajou fundo no universo da música instrumental para o material de estúdio mais recente. O amor e a paixão que alimentaram o conjunto no começo agora carregam camadas mais ricas de conhecimento e experiência, que por sua vez conduzem à realização por meio de um caminho criativo ousado.

“Queríamos nos desafiar a encontrar mais sabores no próprio violoncelo”, diz o violoncelista Perttu.

“Nós criamos “Cell-0” como uma obra de arte completa e não pensamos em singles ou ‘no momento’ de singles ou algo assim”, complementa Eicca.

A gênese da criação do “Cell-0” surgiu quando o Apocalyptica estava ocupado na turnê de 20º aniversário, em 2018. Quando a banda começou a gravação no Sonic Pump Studios em Helsinque, ficou claro que as descobertas não viriam facilmente. No entanto, os músicos se apoiaram na liberdade de explorar e criar sem restrições de formato ou cronograma, fazendo com que o Apocalyptica fosse revigorado pelo processo.

“Em “Cell-0” você pode ouvir claramente que não seguimos o caminho mais fácil. Quando poderíamos ter pensado que algo era bom, então diríamos que não era ótimo, e trabalharíamos nisso de novo. E essa tem sido a ferramenta para desenvolvermos a composição, o arranjo, a produção e todos os aspectos da produção deste álbum. É um processo difícil estar no estúdio por meses e seguir nos desafiando todos os dias durante doze horas, mas essa resistência é algo que você aprende”, afirma Eicca.

Ao se esforçar para encontrar novas nuances em sua própria musicalidade, o Apocalyptica se abriu para alguns métodos e emoções aparentemente pouco ortodoxos para viajar pelo processo de criação. O resultado é um álbum que envolve o ouvinte em uma miríade de sentimentos e emoções que vão desde do thrash furioso de ‘En Route To Mayhem’ até a etérea de ‘Ashes Of The Modern World, passando pelo escopo cinematográfico de ‘Call My Name’.

“Milhões de notas se combinam para criar música, assim como milhões de células combinam-se para criar vida. Quando você visualiza a coisa toda, padrões semelhantes aparecem. Quando você olha para partituras sinfônicas, parece um céu estrelado, e quando eu olho para o céu e vejo as estrelas, também as vejo como notas potenciais”, compara Perttu, acrescentando sobre inspirações:

“Há pessoas sofrendo e outras que não tratam nosso planeta adequadamente, por isso há ansiedade relativamente ao estado do mundo. Muitas das músicas referem-se à cegueira e à ganância da humanidade e ao que deveríamos estar fazendo. Discutimos durante a escrita que esta era uma série muito importante de emoções e observações para expressar, especialmente no que diz respeito à ignorância. Comecei a acreditar que a ignorância humana deveria ser tratada como um pecado mortal, pois está por trás de muitas das coisas ruins que nos cercam atualmente”.

“Escrever música, pelo menos para mim, é filtrar experiências por meio da sua personalidade”, acrescenta Eicca, que se viu ouvindo velhos favoritos como Shostakovich, Prokofiev e Gojira na época de compor “Cell-0”. 

No registro mais recente, o Apocalyptica trabalhou com o renomado produtor e engenheiro Andrew Scheps, que já atuou com Red Hot Chili Peppers, Lana Del Rey, Metallica e 

Atomic Elephant

O projeto surgiu durante a pandemia do novo coronavírus, em 2020, inicialmente sob a alcunha de “United By The Quarantine”. Em seguida, alterou o nome para Atomic Elephant e lançou, em 2021, o primeiro registro: o EP autointitulado com cinco composições. A formação, à época, contava com Renato Osorio (guitarra — Hibria/ Paul Di’anno), Gustavo Strapazon (baixo — Scelerata/ Paul Di’anno) e Thiago Caurio (bateria — Astafix/ Keep Them Blind). Produzido pela própria banda e mixado pelo guitarrista, o registro foi disponibilizado nas principais plataformas de streaming e bem recebido tanto pelo público quanto pela crítica especializada. 

Em 2023, após alguns shows, o Atomic Elephant retomou o processo de composição e anunciou uma substituição: o baixista Benhur Lima (baixo – Hibria/Anaxes) assumiu os graves. Renovado, o trio lançou o single “Elefunk” (gravado ao vivo no estúdio Black Stork e mixado por Benhur Lima). Atualmente, o conjunto dedica-se ao trabalho de criação para seu álbum completo de estreia, que deve sair este ano. 

Saiba mais sobre a Atomic Elephant:

Instagram: @atomicelephantband

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCxCjBY5wdn7eClfc1Hc5HTg

Resumo

O que: Apocalyptica

Quando: 16 de janeiro, terça-feira, às 21h

Onde: Teatro do Bourbon Country – Shopping Bourbon

Quanto: de R$ 170 à R$ 640

Informações: www.abstratti.com

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