Cigarettes After Sex – Baby Blue Movie
São Paulo, junho de 2024 – Ao fim de fevereiro, Cigarettes After Sex anunciou seu novo LP, intitulado X’s (previsto para 12/7), junto com sua próxima turnê mundial, que inclui shows em alguns dos locais mais icônicos do mundo, como o Madison Square Garden e a O2 Arena de Londres, com mais datas na Coreia, Índia, Taiwan e América do Sul a serem anunciadas posteriormente.
Hoje, eles compartilham o terceiro single de seu próximo álbum, intitulado “Baby Blue Movie”. A faixa pega as melodias de guitarra etéreas e a atmosfera lenta característica de Cigs e transforma isso na coisa mais próxima de um sucesso pop que a banda já lançou. O líder da banda, Greg Gonzalez, comentou sobre a faixa, dizendo: “Um ‘filme azul’ é um termo para um filme pornô e então ‘filme azul de bebê’ é uma referência ao pornô softcore. Ouvi o título anos atrás e ele me pareceu muito marcante. A história da música é intencionalmente destinada a ser mais criptográfica do que as letras que costumo escrever. Gosto da ideia de deixar o ouvinte decidir sobre o que esta pode ser…”
O título, uma referência a filmes adultos softcore, está em contraste direto com o cenário sonhador e romântico. Enquanto as letras fazem referência ao sexo e desejos obscenos, a sensação da música se assemelha mais ao abraço de um companheiro. Sussurros cintilantes de amor, sensualidade e mistério deixam o ouvinte tirar suas próprias conclusões sobre o que a música significa para eles.
Desde o lançamento de “Tejano Blue”, com o anúncio de X’s e a correspondente turnê mundial em arenas, Cigarettes After Sex acumulou mais de 30 milhões de reproduções no single, que foi destaque em 43 playlists do Spotify New Music Friday, ao lado de um outdoor digital na Times Square. Atualmente, eles são os artistas mais reproduzidos do mundo na plataforma, com mais de 25 milhões de ouvintes mensais. A turnê – que inclui locais como Madison Square Garden, The Forum, O2 Arena e mais – está tendo um tremendo sucesso com ingressos esgotados em Londres, Varsóvia, Sydney, Atenas, Bruxelas, Lyon e Cidade do Cabo. Nos Estados Unidos, datas em San Diego, Orlando, Nova York e ambas as noites em Los Angeles já estão esgotadas. Mais de 400 mil ingressos foram vendidos internacionalmente até o momento e a demanda os levou a adicionar shows extras em LA, Londres, Atenas, Melbourne e Sydney. A notícia se espalhou rapidamente, com artigos em Stereogum, Consequence, Brooklyn Vegan, Pollstar, NY Post e outros. O entusiasmo pela faixa levou a inclusões rápidas em rádios em todo o país em múltiplos formatos, e uma rápida estreia no Alternative Top 40. Toda essa atividade acontece em meio a um frenesi de crescimento nas redes sociais, com a banda ultrapassando a marca de 4 milhões de seguidores no Instagram e atingindo meio milhão no TikTok com apenas três posts na plataforma. Não contente em deixar que a nova música brilhe sozinha, o álbum autointitulado da banda acaba de desfrutar de um novo pico nas paradas da Billboard 200 em sua 50ª semana no chart.
Com X’s, Cigarettes After Sex finalmente assume o centro da cena não apenas como uma das principais bandas indie de hoje, mas como um dos atos mais globalmente realizados em qualquer gênero, cujo caminho muitas vezes não convencional para a superestrela ajudou a remodelar a própria definição de sucesso para artistas na era moderna.
“Baby Blue Movie” já está disponível em todas as DSPs, e o novo LP de Cigarettes After Sex, X’s, será lançado em 12 de julho via Partisan Records. Você pode ver a banda ao vivo em sua turnê mundial começando neste outono. Os ingressos estão à venda agora.
Biografia de X’s
Dez anos atrás, Greg Gonzalez estava passando por um Dia dos Namorados realmente difícil. Com o coração recém-partido e sem esperança de reconciliação, ele passou duas horas dirigindo de sua cidade natal, El Paso, para fazer um show, e ouviu “By Your Side” de Sade repetidamente nos dois sentidos. “A experiência daquele dia ficou gravada em mim – era uma ideia que eu não conseguia esquecer”, diz Gonzalez, o vocalista do Cigarettes After Sex. “Eu pensei, como faço um disco que pareça com isso?”
Com cada álbum – o EP inicial de 2012, o álbum de estreia homônimo de 2017 e o Cry de 2019 – Gonzalez tem sido fiel à sua musa: o amor. Em vinhetas cruas, imagísticas, às vezes obscenas, ambientadas em canções pop hipnotizantes e de queima lenta, Gonzalez captura todas as emoções que um arco romântico inspira. Mas onde os álbuns anteriores se basearam em um amálgama de relacionamentos, em sua maior parte, o terceiro LP tão esperado, X’s, centraliza-se em apenas um relacionamento que durou quatro anos.
Este período foi de um crescimento pessoal imenso para Gonzalez, mas também foi durante esses anos que o Cigarettes After Sex atingiu novos níveis impressionantes em sua carreira. A construção certamente foi cumulativa, começando lentamente com a viralidade em torno de sua música mais antiga e acelerada por uma ética de turnê incessante que os levou ao redor do mundo.
Mas algo mais aconteceu na pausa pandêmica mundial. Cry saiu no final de 2019 e não foi realmente tocado até dois anos depois, e nesse intervalo de tempo, a banda se viu lançada em algo mais do que simplesmente um ato indie proeminente, mas sim como um dos atos mais globalmente realizados em qualquer gênero, prontos para assumir o centro do palco como superestrelas.
A prova está nos números: Em fevereiro de 2024, seus 23 milhões de ouvintes mensais no Spotify os colocaram firmemente entre os 250 artistas mais ouvidos da plataforma. Sua música foi consumida 6,4 bilhões de vezes (e contando) no TikTok, ocupando cinco lugares no top 1% de todas as criações de áudio viral. Em 2023, eles venderam mais de 200 mil ingressos globalmente (sem estar em um ciclo de álbum).
Na era do culto à personalidade, talvez seja essa adesão contínua à estética, a rejeição da superexposição em favor de um pouco de mistério, que criou o espaço para os fãs verdadeiramente comungarem com sua música, compartilhando-a como um segredo ilícito.
E assim temos X’s, outra coleção enxuta que, como os registros anteriores do Cigarettes After Sex, também é caracterizada pelo local onde essas músicas foram gravadas. Há o lance de escada da faculdade de El Paso para o primeiro EP, o espaço de ensaio do Brooklyn para o primeiro álbum, o pátio de uma casa em Mallorca, Espanha, para Cry, e agora a casa no sopé das colinas de Hollywood em Los Angeles, onde Gonzalez morava. Enquanto as demos iniciais foram capturadas ao vivo em agosto de 2020, com os membros da banda de longa data Jacob Tomsky (bateria) e Randall Miller (baixo), a maior parte foi gravada em um pequeno quarto, ao longo de seis sessões ao vivo de 2021 a 2022. Com a adição de Jeff Kite nos teclados, o espírito íntimo foi o oposto de uma grande vibração de estúdio: o clima era relaxado e aberto e depois eles saíam juntos, ouviam música e bebiam vinho.
Continuando a observar estruturas clássicas de canções pop, Gonzalez se afastou dos anteriores pontos de referência sonora dos anos 50 e 60, encontrando-se agora atraído por um slow dance dos anos 70/80. Mas no estilo típico do Cigarettes, essas influências são sutis – na bateria, no ritmo e balanço de “Baby Blue Movie” e na energia geral semelhante a lágrimas refratadas por bolas espelhadas na pista de dança.
E então há a constante linha de Gonzalez: seu uso habilidoso de reverb e espaço, e seus vocais suaves e andróginos, que ele gravou na primavera/verão de 2023, quando o cantor ainda estava profundamente em seu luto. Em vez de esperar pelo bálsamo curativo da perspectiva, Gonzalez pressionou a ferida e aproveitou a dor.
“Eu tenho que confrontar tudo pelo que passei, é assim que eu faço as pazes”, confirma Gonzalez. “Essas são como fotografias, e se eu escrevo uma música então ela sempre será querida para mim, e sim, é doloroso que tenha ido embora, mas eu sou tão sortudo por ter tido isso algum dia.”
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Carolina Martins
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