CLÉA VINCENT lança seu novo álbum Advitam Aeternamour 

Se os anos 90 nos deram o “french touch”, então os anos 2010 inauguraram o “pop francês”, e foi no meio deste renascimento que Cléa iniciou o seu percurso artístico. Já no videoclipe de “Achète-le-moi” de seu álbum de estreia Retiens mon désir (2016), testemunhamos a cantora par e passo aos contemporâneos La Femme, Bertrand Burgalat. Desde então, seja cantando com Philippe Katerine ou coproduzindo (e compondo) D’ici là tout l’été (2023) de Jeanne Balibar, Cléa Vincent conquistou sem esforço um nicho para si mesma na cena pop francesa. A vantagem de ser um “pau para toda obra” – Cléa é escritora, compositora e produtora – é que sua música abrange uma rede ampla. Depois de uma série de concertos na Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, foi a sua visita à América Latina e Central que inspirou Tropi-cléa (2017-2020-2022). Os três EPs banhados por um brilho tropicalista fazem mais do que apenas mergulhar os pés na água; eles marcam um desejo profundo de escapar em um mundo pós-lockdown.

Entre esses projetos surgiu o LP Nuits sans sommeil (2019) de Cléa. O álbum rapidamente se tornou um clássico instantâneo e faz jus ao seu nome, já que Clea parece nunca parar – escrever, compor, cantar ou dançar. Mixado por Stephane ALF Briat, que emprestou seu toque mágico aos discos de Phoenix, Bonnie Banane, Air e Flavien Berger, o terceiro LP de Cléa Vincent, Advitam Aeternamour, prova mais uma vez que sua música está em perpétua renovação. A artista arrisca tanto na busca por sonoridades inovadoras quanto nos temas que não precisa ter vergonha de amar. As canções de Cléa são repletas de “letras explícitas”, mas não no sentido típico: em vez de soarem ásperas e cruas, suas palavras são tingidas de doçura e melancolia, correndo o risco de chocar ouvintes menos sentimentais.

Ouça / salve Advitam Aeternamour aqui

Advitam Aeternamour foi escrito com, gravado e produzido por Raphaël Léger, sua alma gêmea criativa nos últimos dez anos. Na faixa-título pungentemente sóbria, flashes repentinos de luz são preenchidos por sintetizadores envoltos nas vozes de um coro angelical, como também ouvido em “Nuit de Yalda”. Cléa oferece uma versão moderna da house music dos anos 90 (“C’est Ok”) e garage (“Free Demain”). Particularmente influenciada por The Beloved, ela não hesita em mergulhar músicas pop no caldeirão eletrônico para fazê-las passar pelo club (“État Second”). E seja em “Shut down ma tête” ou “Douce Chavirée”, Cléa empurra ainda mais a rolha do champanhe para que a festa nunca pare. O baixo fica mais alto, o ritmo se intensifica — as melodias desses sucessos eternos são um convite para a pista de dança, iluminada pelo seu sorriso.

Conforme retratado no abraço calmante que aparece na capa do álbum, os tons psicodélicos brilhantes são o complemento perfeito para seu pop sintético com inclinação terapêutica. Mesmo que abordem temas como rompimentos, as músicas de Cléa, cheias de vitaminas e profundas, têm como objetivo curar e reparar. “Se laisser partir”, com seus ecos leves de vocoder, emulando a sombra vocal de um ente querido, é uma música otimista de rompimento. Advitam Æternamour nos dá vida, desde o nascimento até a dor – e no meio, paixão selvagem e pulsante. Se suas músicas ressoam em nós é porque Cléa fala conosco em suas canções, como se ouve no hino girl power “Free demain”, onde ela se dirige à ouvinte como uma amiga. Quando partilha o microfone com Jacques em “État Second”, envolvida pelos sons de objetos musicais não identificados, a complementaridade dos dois artistas é evidente. O álbum é tanto uma homenagem às virtudes curativas da música quanto um autorretrato de Cléa habitada por sua arte. Ad vitam æternam e com amor.

Marketing e Promoção no Brasil:

ForMusic – [email protected]

Informações à imprensa:

Catto Comunicação

Simone Catto – [email protected]

A Rádio Sem Fronteiras

Deixe um comentário