DAN Galeria destaca nomes da arte cinética e óptica na 3ª edição da ArPa

A DAN Galeria marca presença na 3ª edição da ArPa, que acontece entre os dias 26 e 30 de junho, no Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo. Com stand localizado no Setor Principal da feira, a DAN Galeria apresenta uma seleção de obras de seus artistas representados, incluindo tanto nomes históricos quanto contemporâneos, com destaque para os trabalhos de Jesús Soto, Pascal Dombis e Knopp Ferro, cujas pesquisas estão relacionadas aos movimentos da arte óptica e cinética.

Jesús Soto, um dos precursores da arte cinética, desenvolveu obras que desafiam a fronteira entre arte e pesquisa científica, permitindo uma nova interação entre o sujeito e a obra de arte e estabelecendo uma relação renovada com a realidade.

Pascal Dombis é conhecido por criar formas visuais dinâmicas e imprevisíveis que exploram as complexidades dos paradoxos visuais através de processos tecnológicos “excessivos”, utilizando computadores e algoritmos para gerar repetições elaboradas de processos simples.

Embora o metal seja o material de escolha de Knopp Ferro, suas obras são leves e se movem com a mais leve brisa. Ferro explora temas de gravidade e magnetismo através de construções arquitetônicas como casas, pontes e navios.

Sobre Jesús Soto

Jesús Rafael Soto nasceu em 1923 na Ciudad Bolívar, Venezuela e faleceu em 2005, Paris.Escultor e pintor.

Em sua adolescência, trabalhou como artista comercial, pintando posters para teatros locais. Em 1942, ganhou uma bolsa para estudar na Escola de Artes Plásticas de Caracas, onde conheceu Carlos Cruz-Díez e Alejandro Otero. Por conta de um contato com uma pintura cubista de Georges Braque, ficou interessado em formas geométricas de expressão.

Logo depois de se formar, dirigiu a Escola de Artes Plásticas de Maracaibo de 1947 a 1950, quando se mudou para Paris. Lá, começou a trabalhar com o abstracionismo geométrico e a arte cinética, associando-se a Yaacov Agam, Jean Tinguely, Victor Vasarely e outros artistas conectados ao Salon des Réalités Nouvelles e à Galeria Denise René.

Por volta de 1951, o venezuelano começou a expor obras que envolviam um elemento de vibração, através da repetição dos elementos formais. Para ele, o uso da repetição era uma maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada à arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata só poderia se transfigurar com a performance do movimento. Nas repetições ópticas, desenvolveu trabalhos em alto relevo, que lhe renderam o status de pintor e escultor.

Em 1953, Soto começou a investigar possibilidades de aprimorar seu estilo e de criar efeitos ópticos. A partir dos anos 70, Soto expôs em lugares como o MOMA e o Museu Guggenheim, em Nova York, o Centre Georges Pompidou, em Paris. Participou da Bienal de Veneza de 1966 e da Bienal de São Paulo em 1996. Soto é particularmente famoso pelos seus “penetráveis”, esculturas em que as pessoas podem passear e interagir.

Sobre Pascal Dombis

Pascal Dombis é um artista visual radicado em Paris que se concentra tanto na linguagem quanto na percepção. É conhecido pelo uso excessivo de regras algorítmicas simples. No início dos anos 90, enquanto terminava os seus estudos em Boston, encontrou pela primeira vez as ferramentas artísticas digitais, o que o levou a uma transição da pintura para os algoritmos ao regressar a França. Desde então, cria ambientes marcados pelo excesso, pela repetição e pela imprevisibilidade dos processos tecnológicos, nos quais pretende envolver o espectador, questionando a percepção em relação ao espaço, ao tempo e à linguagem.  Desenvolve trabalhos multirreferenciais que brincam com ambientes espaciais e promovem múltiplas interpretações.

Exposições recentes incluem Artists & Robots, no Grand Palais em Paris (2018), Cybernetic Conscious- ness, no Itaú cultural em São Paulo (2017) e na Bienal de Veneza (2013). Em 2020, criou uma obra de arte pública permanente, Double Connection, com quase cem metros de comprimento, no centro de Xangai. Em 2022, realizou exposição monográfica Pós-Digital, no Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba no Brasil.

Nascido em 1965, vive e trabalha em Paris, França.

Sobre Knopp Ferro

Embora o metal seja seu material preferido, os trabalhos da Knopp Ferro são tudo menos “pesados”. Um leve sopro de ar é suficiente para colocá-los em movimento. Utilizando construções arquitetônicas como casas, pontes ou navios, Ferro explora os temas da gravidade e

do magnetismo. Sob sua direção, as estruturas parecem despir a pele e alcançar uma relação poética com o ambiente; desenhos de linhas frágeis dançam no ar.

Knopp Ferro, austríaco, mas nascido perto de Colônia, é um escultor e performer. Ele estudou escultura de metal e arte performática em Colônia, se juntou ao Circo Roncalli de André Heller como palhaço em 1976 e foi convidado para a Documenta em Kassel um ano depois.

De 1980 a 1990, ele fez parte do teatro “Bumper to Bumper”, em Zurique, como autor e performer. Depois de mais dois anos em Zurique, o artista queria inspirações novas e as encontrou em Nova York, onde morou de 1992 a 1994. Em 2003, ele recebeu uma das prestigiosas bolsas de estudo Worpswede.

Em 2005, Ferro mudou-se para o sul da Alemanha, morando em Munique e trabalhando em Inning, em um dos belos lagos do planalto alpino. Ele recebeu comissões para concluir suas obras de grande escala na Suíça, nos EUA e na América Latina, expostas em São Paulo, Paris, Madri, Londres, Colônia e Caracas.

Exposições importantes: 2013 Gallery Catherine Putman, Paris, França | 2010 Interrupted Silence, Maddox Arts Gallery, Londres, Inglaterra | 2009 Dan Galeria, São Paulo, Brasil | 2009 Louis Stern Fine Arts, Los Angeles, CA, EUA | 2009 Galeria Cayón, Madri, Espanha| 2009 Galeria

Cayón, Madri, Espanha.

Sobre a DAN Galeria

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu: Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport.  Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como: Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.

Serviço ArPA 2024

Convidados [Preview]

Data: 26 de junho, quarta-feira, | 13h às 21h

Público [Public]

Data: 27 a 29 de junho, quinta a sábado | 13h às 21h e 30 de junho, domingo | 11h às 19h

Local: Mercado Livre Arena Pacaembu

Endereço: Praça Charles Miller, s/n – Pacaembu, São Paulo – SP, 01246-020

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

Classificação: Livre

Mais informações: https://arpa.art/

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