“Definitivamente, soa como o Dream Theater clássico.”, diz Mike Portnoy sobre novo álbum
O baterista Mike Portnoy, do Dream Theater, recentemente, concedeu uma entrevista aos brasileiros Marcelo Vieira e Matheus Ribeiro.
Segundo o site Mundo Metal, entre muitos assuntos abordados, um não poderia ficar de fora. Em determinado momento, Portnoy foi questionado sobre a sonoridade do novo álbum do Dream Theater. Será que o novo registro continua a trajetória do, até o momento, último disco gravado com o baterista em 2009, “Black Clouds & Silver Linings”, ou a banda irá se aventurar por novos territórios musicais?
Segundo Mike Portnoy:
“Para ser honesto, acho que começa exatamente de onde “Black Clouds” parou, isso para ser honesto com vocês. Há um certo estilo que nós cinco temos quando escrevemos juntos. E se você ouvir o álbum com essa formação, de 1999, com “Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory”, até “Black Clouds & Silver Linings”, de 2009, se você olhar para aquela sequência de cinco ou seis álbuns, esse é o som e o estilo dessas cinco pessoas. Então eu acho que este é um bom fator indicador do que você pode esperar do novo álbum do Dream Theater. Definitivamente, soa como o Dream Theater clássico.”
Algumas semanas atrás, o músico disse o seguinte ao The Prog Report:
“É um processo longo. Faz muito tempo que não passo tanto tempo fazendo um álbum, porque normalmente Neal Morse Band ou Flying Colors ou qualquer outra coisa, nós meio que nos reunimos, fazemos a composição e depois a gravação, e todo mundo faz isso em casa, mas com o Dream Theater ainda é do jeito old school, onde a banda fica no estúdio o tempo todo. E não é como se alguém fizesse alguma coisa em casa separadamente. Fazemos tudo juntos, vindo um de cada vez para trabalhar e gravar.
Então, sim, é um processo mais longo do que já tive em algum tempo. Mas é ótimo… É o jeito antigo. É o jeito que eu sempre fiz discos com o Dream Theater. Eu só não tinha feito dessa forma e ter sido um projeto tão longo, mas é bom. E o processo é realmente detalhado dessa maneira. Em todas essas outras bandas e projetos, cada um meio que faz suas próprias coisas em seu próprio tempo, em seu próprio lugar. Mas desse jeito realmente se obtém essa real vibe de banda unificada.”