Drenna, atração do Rock in Rio 2022, lança o novo disco Cisne Negro
A expressiva trajetória da Drenna foge de padrões, mas é recheada daqueles esperados momentos apoteóticos e de rupturas com o passado. A banda carioca encarou a dura estrada da música independente, incrementou o rock com sonoridades modernas, tocou no Rock in Rio e chega agora ao segundo álbum da carreira, Cisne Negro, que traz reflexões afirmativas sobre a própria trajetória, posicionamento sobre pautas sociais, mas também sobre o orgulho e a diversão de perseverar. Fala, sem medo, sobre quem é, de onde veio e aonde irá.
Ouça Cisne Negro aqui: https://links.altafonte.com/Drenna_CisneNegro
O lançamento acontece por meio do selo Toca Discos, gerenciado por Felipe Rodarte e Constança Scofield, renomados produtores do mítico estúdio carioca Toca do Bandido.
O grupo formado pela cantora, compositora e guitarrista Drenna Rodrigues, junto a Milton Rock (bateria) e Bruno Moraes (baixo), é a materialização de um sonho, agora uma realidade robusta em Cisne Negro. Drenna é nascida e criada no Complexo do Alemão. Uma mulher, periférica, que se jogou pro rock com uma dedicação que a tornou uma cantora, guitarrista e compositora cheia de personalidade, que desde as primeiras aulas de música no Vila Lobos, seguiu em busca de sua convicção de viver pela arte.
Este é um possível norte para a audição de Cisne Negro, com 10 faixas, que reúne os singles lançados anteriormente [A Casa, A Praia (composições pós-pandemia) e Haters e Me Desculpa, Game, A Busca (com participação de Kauan Calazans, do Folks, outro artista da Toca Discos) e mais inéditas. Um norte possível de uma artista, pela sua trajetória, tida como altamente improvável, entretanto, contrariando a tudo e a todos.
Vale lembrar que o cisne negro é um conceito criado pelo filósofo e escritor Nassim Taleb e que pode ser considerado como um momento de crise ou evento raro de grande impacto. A ideia é que, apesar das grandes proporções tomadas por tais eventos, e de só podermos compreendê-los após ocorrerem, o ser humano é capaz de se preparar e vencê-los, como é o caso da Drenna.
DNA da Drenna
Neste novo disco, Drenna traz a sonoridade com seu DNA, mas buscando novos elementos, buscando sempre novidades.
O produtor Felipe Rodarte focou na contemporaneidade do conceito e na busca em trazer um rock brasileiro que dialogue com bandas atuais, como Paramore e Machine Gun Kelly. A produção também é focada em nuances de coisas como 808 do hip hop e com graves de bailes de favela e texturas.
Cisne Negro tem uma sonoridade que desperta a curiosidade do ouvinte por adentrar o universo da Drenna de faixa a faixa, este é o trajeto do som da banda, costurado pela visão de ordem proposta por Constança Scofield, Diretora Artística do Toca Discos. Já a construção dos arranjos foi dirigida pelo produtor Felipe Rodarte nessa perspectiva, de pegar o ouvinte a cada segundo – cada segundo uma novidade na música.
Drenna, artista de destaque – Drenna é uma mulher da comunidade que toca rock, que não se entregou aos estereótipos e às adversidades e foi em busca do sonho de tocar guitarra. A banda é a materialização do empoderamento da mulher, a Drenna, com dois parceiros incríveis.
A banda teve conquistas significativas ao longo da carreira, tocando no palco favela do Rock in Rio 2022, RIO2C, empresariada pelo Na Moral Produções, do antológico Marcello Lobato e como cantora do projeto 7 Cabeças de Charles Gavin (Titãs) e Luiz Brasil (Cássia Eller) e agora, neste novo disco, mostrando que se apropriou de quem ela é.
Ficha técnica do álbum
Produzido por Felipe Rodarte
Direção artística Constança Scofield
Gravado por Felipe Rodarte no estúdio Toca do Bandido
Hater, A Casa e A Praia mixados por Vítor Farias
As outras faixas foram mixaras por Fabrício Matos
Masterizado por Cris Hanseck