Evanescence: “Fallen” é fruto de uma batalha da banda contra gravadora

Amy Lee, vocalista do Evanescence, revelou há algum tempo uma árdua batalha que a banda enfrentou no inicio de carreira contra sua primeira gravadora, a Wind Up. Falando para a Alternative Press, ela disse que a empresa ameaçou não lançar o álbum de estreia do grupo, Fallen, caso não fosse adicionada uma voz masculina no single “Bring Me To Life”. O objetivo, segundo comentou Amy, é que a gravadora queria tonar a música “mais palatável para as rádios”.

“Eu era totalmente contra ter qualquer vocal masculino em nossa música. Isso foi muito difícil. E foi uma ideia que veio da gravadora. E de repente tudo se voltou para ‘Bring Me To Life’. Eles decidiram que era ‘a música’. Na verdade, eu não acho que deveria ser o primeiro [single]. Eu queria que fosse ‘Going Under’. Eles vieram com essa ideia de ter algo lá que seria familiar para os ouvintes, a fim de nos colocar no rádio. Eu realmente não entendi o que isso significava”, relatou a cantora.

Ela continuou: “O conflito original era que a gravadora queria que fizéssemos audições e trouxesse alguém para a banda em tempo integral para cantar a maioria das músicas. ‘Tente ser o Linkin Park feminino’ [alguém sugeriu]. E eu respondi: ‘Vou pensar nisso’… então nós os chamamos de volta, e eu disse, ‘Não podemos fazer isso. Isso não vai acontecer. Prefiro começar de novo. Não é quem somos. E eu não quero isso”.

Amy conta que a decisão foi muito difícil. “Nós tínhamos acabado de assinar [com a gravadora], eu saí da escola, me mudei para Los Angeles…  mas eu sabia que era a alternativa correta. Não estava vendendo minha alma. E então, algumas semanas depois, recebemos uma chamada, e eles meio que chegaram a um acordo e decidiram: “Ei, nós temos uma coisa legal em um filme”.

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