Festival Som na Faixa ocupa Hangar 110 com novos talentos da cena musical independente

Nos dias 22, 24 e 25 de setembro, o Festival Som na Faixa, em sua 5ª edição, leva apresentações musicais gratuitas de novos talentos da cena independente para o Hangar 110, icônica casa de shows da música undergroud paulistana.

No line-up, formado em sua maioria por mulheres, estão as bandas OUTROS•NÓSJadsa e MULAMBA (foto), além das DJs Lia MacedoVivian Marques e K-Mina. A Mestre de Cerimônias do evento é a artista Mana Bella. As apresentações das bandas serão transmitidas ao vivo pelo YouTube e Facebook da Muda Cultural, realizadora do festival.

“Por causa da quarentena, realizamos a última edição do festival exclusivamente on-line e agora nos reencontramos presencialmente para celebrar a música independente paulistana que nesses últimos anos enfrentou uma abstinência dolorosa dos palcos e do público”, afirma Ítalo Azevedo, sócio-diretor da Muda Cultural.

Na quinta (22), às 19h, a DJ Lia Macedo inaugura a programação do Som na Faixa (5ª edição). Seus sets misturam sambas, samba rock, maracatu, soul, carimbó, forrós e tudo o que tem de mais dançante na cultura brasileira. Já se apresentou em festivais como Burning Man (EUA), Universo Paralelo (BA), Festival Pilantragi (SP), entre outros. Às 21h, sobe ao palco a banda OUTROS•NÓS, com os convidados Filippe Moura e Banda Colomy. O show inédito do trio formado pelos artistas Bruna Moraes, Pedro Alexandre e Ramon reúne novos compositores de diferentes vertentes musicais em um só espaço, com objetivo de, por meio da música, mostrar as possibilidades fluidas do entrelaçamento musical. Tendo a composição como fio condutor, o projeto se utiliza da linguagem sonora como o ponto de partida para os encontros, ressaltando e exaltando a multiplicidade e diversidade musical e cultural.

Já no fim de semana, no sábado (24), às 19h, a DJ Vivian Marques abre a noite. DJ, produtora e mãe, Vivian possui 13 anos de carreira e carrega as vibrações sonoras dos discos de vinil como estilo de vida. A inventividade dos sets apresentados por ela vem de uma mistura harmoniosa de estilos que levanta qualquer festa. Há espaço para Hip Hop clássico e underground, R&B, Soul, Funk’s 70, entre outras vertentes da música negra. Às 21h, a cantora Jadsa traz suas influências que passeiam pelo pop, rock e jazz. Jadsa é baiana de Salvador, cantora, compositora, guitarrista e diretora musical. Lançou em 2021 seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “Olho de Vidro”. O trabalho ganhou destaque nacional, trazendo referências da música brasileira do final dos anos 60 e da década de 70 como Jards Macalé, Gal Costa, Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé. Com o disco, recebeu indicações em duas das principais premiações do Brasil: Prêmio Multishow, nas categorias “artista revelação” e “álbum do ano”; e Prêmio APCA 2021, na categoria “álbum do ano”.

No último dia do festival, domingo (25), às 17h, a DJ K-Mina ocupa o palco trazendo a alma da música negra. Atuante há seis anos na cena Black Music brasileira, é residente do Boteco Pratododia e DJ do cantor Martte. Já se apresentou na Virada Cultural 2019, no lançamento do álbum “Ladrão”, de Djonga e no Palco BudX do Lollapalooza 2022. Às 19h, a banda MULAMBA encerra a programação do evento. Nome emergente da nova MPB, o grupo habita diferentes territórios em sua criação. Desde críticas ácidas até letras poéticas, a banda reúne a sensibilidade e a potência de suas integrantes: Amanda Pacífico, Cacau de Sá, Caro Pisco, Érica Silva, Fer Koppe e Naíra Debértolis. Após o lançamento de seu disco de estreia, Mulamba (2018), o grupo circula por festivais independentes e importantes casas de shows pelo Brasil. Atualmente baseada em São Paulo (SP), a banda amplia seus caminhos com o lançamento de “Será Só Aos Ares”, um trabalho refinado que mostra estéticas musicais diversas e simboliza a imensidão artística do projeto.

O evento será apresentado por Mana Bella, cantora, poeta, arte educadora e produtora cultural. Nascida na cidade de Salvador (BA), ela evidencia, por meio da arte, sua trajetória como mulher preta, periférica e nordestina, difundindo o rap e as culturas afro e baiana.

O Som na Faixa é viabilizado pelo Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais e Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, e conta com o patrocínio do escritório de arquitetura Gui Mattos e da empresa de design de interiores Marina Linhares. A realização é da Muda Cultural.

SERVIÇO:
Som na Faixa (5ª edição)
Data: 22, 24 e 25 de setembro de 2022
Local: Hangar 110 – R. Rodolfo Miranda, 110 – Bom Retiro, São Paulo – SP
Transmissão gratuita no Facebook Muda Cultural e Youtube Muda Cultural
Classificação: Livre
Patrocínio: Gui Mattos e Marina Linhares
Realização: Muda Cultural
Site: https://www.mudacultural.com.br/

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