Nick Mason abre possibilidade de reunião do Pink Floyd com Roger Waters

Nick Mason, baterista do Pink Floyd, afirmou que está “tentado a se colocar à disposição” para qualquer possível reunião futura do lendário grupo de rock progressivo. A declaração rolou numa entrevista publicada neste fim de semana no The Sun.

“Não quero dar a impressão de que estou tentando ganhar pontos extras, mas houve uma reunião da banda na qual foi decidido abordar esses assuntos”, disse o baterista sobre o futuro do grupo ao jornalista Simon Cosyns, que assina a coluna “Showbiz”, do jornal inglês. Ele completou: “nunca se sabe o que pode acontecer”.

Pode parecer pouco o que ele disse, mas isso se junta aos elogios que Mason fez recentemente a Roger Waters, seu ex-colega de Pink Floyd, sobre sua regravação solo do álbum The Dark Side Of The Moon. Em relação a David Gilmour, o baterista também é só elogios. Classificou de “habilidade extraordinária” do guitarrista da banda ao colocar no mercado no ano passado um novo single beneficente do Floyd em apoio à Ucrânia.

Se Mason é o cara que se mostra pronto para um diálogo, Gilmour endureceu recentemente a relação com Waters ao reafirmar as severas críticas que sua esposa, a escritora Polly Samson, fez no Twitter ao ex-Pink Floyd, chamando-o de  “antissemita podre”. Mesmo rebatendo de imediato as acusações de Samson, dias depois Waters mostrou que artisticamente não tem nada contra Gilmour. Ele criticou um artigo que insinuava seu desgosto sobre as músicas do guitarrista. O comentário de Waters foi uma resposta a uma publicação do jornal britânico The Times, que afirmava que ele teria recusado o convite de Gilmour para uma participação em um show beneficente.

Uma reunião do Pink Floyd com Waters e Gilmour juntos no palco é algo improvável neste momento. Claro que sim. Mas não custa nada repetir a frase dita ao The Sun pelo sensato Mason: “nunca se sabe o que pode acontecer”.

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