Quem não tem cooler, não faz trato com Athlon

a ineficiência sempre fez parte do meu mundo, tudo que acreditei estar fazendo com maestria apenas servia de vantagens para interesses alheios, vinham adulações para que se obtivesse ganhos com o que me propunha fazer no caso artes gráficas, acreditava estar dando o melhor de mim o melhor que pudesse ser, mas a vaidade de ser “Uma das Feras”, no assunto. Vaidade de ser Multimídia, metendo o bedelho em todas as artes possíveis sem ser chamado, mesmo assim segui minha crença no poder da criação acredita ser um artista em busca de reconhecimento, agora pouco importa tudo isso, a decadência do conteúdo começou a desmoronar e os mitos que cultuava caíram então, decretei a morte da arte, não a negação da sua história mais a vulgarização do tecido artístico, o culto a personalidade, tipo “falem mal mas falem de mim”, levando o exibicionismo e o voyerismo a limites inimagináveis, a ausência de conteúdo é revelada como um espetáculo voyeurista narcisista de ser ídolo também e faturar carros, conforto e poder sobre o que supõe as ambições que se expõem quando ninguém está olhando.

Renato Pittas   

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