Christine Valença sobe ao palco do Bar Alto, ao lado de Pedro Índio Negro, para apresentação única
O show acontece no dia 27 de junho, em São Paulo, e os ingressos já estão disponíveis
Com a chegada do EP Recomeçará (Remix) e Lãs de Abril, no último dia 17 de junho, a cantora e compositora carioca Christine Valença embarcou numa série de referências solares. Os processos por trás duas canções reinterpretadas desaguam, agora, em um show ao lado do multi-artista paraibano Pedro Índio Negro. Em apresentação única, os artistas subirão ao palco do Bar Alto, em São Paulo, no dia 27 de junho, e ainda recebem as participações da artista pernambucana Caetana e do cantor paulistano Leo Fazio. Ingressos disponíveis aqui.
“Este show coroa um momento muito especial, em que exploro novas facetas e experiências”, resume a artista. Christine acaba de apresentar um lançamento duplo com as faixas Recomeçará (Remix), que apresenta uma nova abordagem rítmica para a canção homônima do seu álbum de estreia, Lentes de Âmbar; e Lãs de Abril, versão em português da música Love’s Refrain do duo Expensive Magnets – formado pelo guitarrista e compositor brasileiro Pedro Martins e pela musicista e compositora americana Genevieve Artadi. Além da novidade, após o show em São Paulo, a cantora carioca embarca em uma mini turnê internacional, que passará por Nova Iorque (dias 07, 11 e 27 de Julho), nos Estados Unidos, Lisboa e Porto (24 e 30 de Agosto), em Portugal.
No Bar Alto, Christine se une a Pedro (que acaba de participar em apresentações da banda Pietá) em um show que passeia pelos repertórios e referências de ambos, com faixas como Ópticas, Maremoto Blues, Heroína Nordestina e Rematilha. A noite ainda conta com duas participações especiais: Caetana, uma das recentes potências do fazer tradicional de Pernambuco, do Coco de Roda, Frevo, Maracatu e outros; e o cantor e compositor paulistano Leo Fazio, descrito pela NPR Music como um músico que produz “sons experimentais brilhantes, com talento para ir além dos giros excêntricos e eletrizantes da música tradicional brasileira”.
Sobre Recomeçará (Remix)
Com referências iniciais em músicas de pop solar e na voz de Carole King, a faixa Recomeçará, que chega agora em forma de remix, ganhou novos contornos que passam por toque de baião e a obra de Gilberto Gil, envoltos em efeitos sonoros. Sobre a composição, Christine conta que “a letra fala de uma sutil transformação de paradigmas, com um novo vento político que lambe os cabelos e faz algo recomeçar de outra maneira. Fala de avenidas, de trabalho, da casa de máquinas da arte, dos ensaios: que faz da repetição/diferença a sua morada mais alta e mais estranha ao olhar cotidiano”.
Recomeçará (Remix) ganhou ainda um videoclipe filmado em 16mm, a partir da ideia de conduzir o público por uma dança entre os caminhos visuais trabalhados no álbum Lentes de Âmbar. O vídeo nos leva por uma vertigem de imagens que já foram, inclusive, trabalhadas nos videoclipes anteriores. “Concebemos a ideia de reintroduzir o conceito do primeiro clipe, da faixa Rematilha, e utilizamos a mesma locação, o Espaço Focus [RJ]. O resultado é essa dança e essa espiral de imagens femininas e inebriantes, captadas pelo duo de diretoras mulheres que é a Espelho Lunar”, conta Christine.
Além disso, foram feitas filmagens na Praia da Joatinga, no Rio de Janeiro, transmitindo as sensações causadas pelo movimento das marés e o ritmo da natureza. “O sentimento de organicidade é o que move tanto o videoclipe, quanto a escrita musical de Recomeçará. A fruição de paisagens naturais e a presença do movimento, de tudo que é impermanente, cíclico e bem vindo diz muito sobre como o trabalho foi feito, gerido, e pensado: como um todo”, continua.
Sobre Lãs de Abril
O outro lado do EP, a versão de Love’s Refrain – que foi recriada para Lãs de Abril –, do duo Expensive Magnets, tem forte referência do pop californiano dos Beach Boys e The Ronettes. Enquanto a versão original da música, em inglês, propaga uma mensagem de amor e pede paz e um mundo sem tanto sofrimento, a versão em português se fortalece falando a respeito do silenciamento da mulher. “As convenções de cultura em que nascemos afetam a maneira como dividimos o mundo, e como organizamos certos conceitos, que passam de geração em geração. Essa premissa é uma angústia dentro da qual a música vai se construindo, numa iminente tomada de consciência”, explica Christine.
SERVIÇO
Christine Valença e Pedro Índio Negro @ Bar Alto, São Paulo
Data: 27 de junho (quinta-feira)
Horário: 19h | Abertura dos portões
20h | Início do show
Local: Bar Alto
Endereço: Rua Aspicuelta, 194 – Vila Madalena, São Paulo
Ingressos: R$ 25 (Ingressos antecipados); R$ 35 (Ingressos na porta)
Link de venda: https://www.ingresse.com/christine-valenca-pedroindionegro-baralto/
FICHA TÉCNICA
Voz e teclados: Christine Valença
Guitarra: Rafael Paiva
Bateria: Nando Menezes
Produção de campo: Larissa Conforto
Videomaker: Anabelle Mori
Técnico de som: Gabriel Kley
SOBRE CHRISTINE VALENÇA
A magia da arte sempre fez parte do mundo interior de Christine Valença. Nascida no Rio de Janeiro, fez cursos de Artes Cênicas e de Literatura e militou nos bastidores do espetáculo, mas o ímpeto da criação nunca deixou de acompanhá-la. Escreveu, encenou e protagonizou produções teatrais e, na música, saiu detrás do pano, integrando uma banda como instrumentista, mas não tardou a descobrir que a voz era a sua derradeira ferramenta de expressão, com a qual queria “atravessar as pessoas.” Concentrou-se, então, em tirar dela tudo o que podia, construindo um repertório “que potencializa a força feminina, da escrita, do gesto, do movimento, da voz, da criação e da coletividade”. Lentes de Âmbar, o disco de estreia, em que colaborou com nomes como os cantores Wagner Café e Ilessi e o rapper Shock the Glock, é o resultado de anos de maquetes e esboços, impulsionado pela dor da perda e da separação, um registo de coração brasileiro e olhos postos no mundo.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Thais Pimenta
[email protected]
Gabi Cruz
[email protected]