Magma Velvo lança “Samba Sangrando”
Nós somos o Magma Velvo! Nós quem? Todo o mundo e nenhum mundo. Eu e tu. O pai e o filho. O santo e o profano. É o preenchimento e o vazio. A unidade e o devir. O “in” e o “iângue”. O sublime e a baixaria. É a castidade e a sacanagem. O Magma Velvo é tudo e não é nada. O Magma foi, é, e será. Esteve presente nas primitivas manifestações do “Om”. O Velvo foi o monólito inspirador dos primeiros batuques feitos com ossos; esteve presente no antigo Iraque, na concepção do Hino Hurrita; está nas cantigas das crianças e nas lamentações dos adultos; Magma Velvo é a Marselhesa dos Jacobinos, o banzo sonoro dos pretos catadores de algodão do Mississipi, é a tradição de Donga e Cartola, a guitarra punk, distorcida e “desafinada”. O Élan magmático hoje, no século 21 da era comum, está em Jorge Magalha e “Araquem?”, e pode ser apropriado e encarnado em qualquer coisa ou qualquer um.
“Araquem?” e Jorge Magalha são dois guitarristas do grupo local, via láctea, cinturão de Kuiper, sistema solar, planeta Terra, América do Sul, Brasil, Rio de Janeiro, lapa, impregnados de benção vélvica, cuja missão é fecundar outras mentes, espalhar o sêmen magmático e engravidar o mundo de poesia cósmica e atemporal.
O Magma Velvo acabou de lançar o clipe para a música “Samba Sangrando”, e pretende lançar outras duas ainda esse ano.
Deixe o Magma se espalhar